sábado, 3 de mayo de 2008

Poesia





A Andurinha

Vi pousar una andurinha
No beiral da minha cela
E chorei toda a tardinha
Por nao ter as asas dela

Deilhe as migallas de pao
Que comeu a tarde enteira
E vi que o meu coraçao
Já encontrou companheira

Certa tarde nao voltou
E fiquei ollando o Céu
E depois meu rosto chorou
Meu ollar nao mais a viu

Mas comprendi a liçao
Daquele triste abandono
Tinha cegado o outono
Pela nobre mao de Deus

Que do Céu com a sua mao
Dá alegría e saudade
E até tira a Liberdade
En certos pasos da vida

Por isso daquela ave
Eu lembro hoje a partida

13/02/87

No hay comentarios:

Powered By Blogger